quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Em constante trabalho do inconsciente

A convenção ditada pelo senso comum - que é o que é - "interrompe as continuidades psíquicas, mergulha-nos nas dificuldades insolúveis do paralelismo psicofísico e expõe-se à censura de que, sem qualquer razão óbvia, superestima o papel desempenhado pela consciência e força-nos, prematuramente, a abandonar o campo da pesquisa psicológica, sem poder nos oferece qualquer compensação proveniente de outros campos. (Sigmund Freud).

Mas relaxe, somos humanos... Nelson Werneck Sodré me chama a atenção, em seus estudos, para uma característica funcamental da cultura nacional (brasílica mesmo), que só tem se acentuado com o atual rumo do desenvolvimento cultural brasileiro. Neste tipo de desenvolvimento os produtos da cultura e tudo o que o ser humano encara como inalienável (virtude, amor, ciência e consciência) se transformam em mercadoria, em objeto de troca e tráfico e pode ser alienado.
Recordando a Escola que frequentei, Escola de Annales, ou simplesmente Annales d'histoire économique et sociale, a sociedade não é mais concebida como "coisa", ela só poderá ser concebida como "consciência". Uma multiplicidade de consciências em interação, uma pluralidade de sujeitos produtores de "jogadas", de "eventos", que só poderiam ser apreendidos pela "narração".
Ainda estou com os companheir@s historiador@s e continuando a busca por mais reflexões. Posso dizer também que esses eventos, produzí-los, não é minha praia, mas participarei de alguns esse ano, sempre buscando a multiplicidade, a interdependência, essa interação.
Para tal finalidade vejo a necessidade de entender melhor o inconsciente coletivo através do psicólogo suíço Carl Jung, bora aos estudos nesta cinzas das quartas!!!

Abraços fraternos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário