quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Privatizações: entender o caso Mariana - MG

     MINERADORAS, BARRAGENS, DOMESTICAÇÃO DA NATUREZA!
     TEMOS CORRESPONSABILIDADES?

     Irei discorrer um pouco sobre esse crime ambiental de gravíssimas consequências à fauna, flora e a abiótica!!! A ideia será bem simples. É isso mesmo, uma pequena análise para melhor compreensão, um exercício para quem lê e mais ainda para quem escreve.

     Pode-se recordar que sempre os pequenos comerciantes são expulsos do mercado pelos grandes, esmagados ou fundidos para se tornarem um negócio ainda maior. Em todas as partes, a cerca de um sesquicentenário, houve crescimento, fusão, concentração, uma transformação gradual da concorrência pelo monopólio, uma evolução interna, ocasionadas pelas políticas tarifárias protetoras. Assim, trustes e cartéis, em mãos de poucos, ou piór, em detrimento à maioria.

    O complô por riqueza a qualquer esforço e consequência chega à caótica situação das privatizações e o fenômeno político/econômico neoliberal.
   Não rotulo a Excelência, mas usarei palavras  de um político brasileiro, ex-Senador Albano Franco do Estado de Sergipe que fez parte numa publicação entitulada Privatização, mercado de capitais e democracia: a recente experiência internacional, através do Comitê de Divulgação do Mercado de Capitais - (CODIMEC) com a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1987:


"O trato do capital estrangeiro entre nós deve nortear-se por princípios realistas. Sou visceralmente contra qualquer tipo de entreguismo, assim como abomino a xenofobia e o isolacionismo. Em razão disso, entendo que essa questão pode ser posta sob uma moldura conceitual simples: associação sempre; desnacionalização nunca. Só isso. Dessa maneira, estaremos respeitando e conciliando os princípios de soberania e de liberdade.
Não significa fechar a porta, a priori, à empresa estrangeira. Toda empresa que para cá deseja vir, a fim de trabalhar conosco e nos ajudar a expandir a riqueza interna, será bem vinda. Mas querer vir para simplesmente explorar as condições propícias de mercado, sem aporte substancial de tecnologia e de recursos reais, isso não! Chegou a hora de entenderem que o mundo é de cooperação e não de exploração. Que não pode haver prosperidade de uns em detrimento do bem-estar de outros, mas, sim de co-prosperidade. Todos nós queremos vencer juntos o desafio do progresso material. Essa é a maneira civilizada de convivermos no mundo moderno. Contornar esse imperativo é regredir ao capitalismo selvagem."

    O sublinhado é o sublime do texto acima, "associação sempre; desnacionalização nunca", nunca não existe, é vago demais, acaba em instantes por conta do sempre alertado anteriormente. O que vale também para "todos nós", nós é muit@ gente... ou pouc@??? Nós é vago demais!!!

   Cabe ressaltar que Albano Franco é filho de empresário/político, ao qual são empresários no nordeste brasileiro, na Wikipédia diz desde a franquia da açucarada coca cola até concessão da emissora famigerada rede globo. O que vejo é uma biografia defensora das grandes corporações em detrimento das interações de cada indivíduo ao meio em que convive com formas de vida diversas.