terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Direitos Afro-brasileiros

     No final do ano passado, dia 05/12, levando a frente minha inserção na cidade do Rio de Janeiro, recebi um convite do meu grande amigo o Doutor Hélio Batista Bilheri (o Pupuca) para participar do lançamento da cartilha de Leis, Decretos, Dispositivos e fatos dos Direitos Afro-Brasileiros, que ocorreu nas dependências da OAB/RJ, elaborada pela Comissão de Igualdade Racial da OAB/RJ.
     A solenidade teve a presença de vários quilates tanto da OAB quanto da política, do Ministério Público e pessoas de caráter na luta em prol do não-racismo em nossa Nação.

     Mas o que me chamou a atenção foi o companheiro, Dr. Tito Mineiro da Silva, o companheiro é ativo nas causas sociais a alguns anos, é um dos diretores do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, este, quebrou o protocolo e declamou com fervor uma bela poesia para todos ali presentes. Outro grande ponto que eu e minha companheira, duas vezes, tivemos foi a graça de se conhecer a Drª. Cristiane Mendonça de Oliveira, mulher muito maneira e casa com um valenciano, aqueles seres humanos que estão por todos os lados no mundo!!!

   A cartilha é muito boa e declara: "Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, nem será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. A escravidão e o tráfico de escravos é proibidos em todas as suas formas."

    Só se tem que lembrar isso aos de grande poder, aos de médio
    poder e aos de pequenos poderes, sem esquecer os de micro poderes!

       Em um capítulo é lembrado os companheiros de luta pelos direitos iguais combatendo o racismo! Onde a história forjada na raça. Aqui vou lembrar de alguns:

Demisthócles Batista, o Batistinha ferroviário, um dos mais atuantes líderes sindicais pré-64, ex-deputado federal Partido Comunista, ele foi assassinado em 5 de julho de 1993 e ninguém foi punido!!!
Batistinha "ferroviário"

Beatriz Nascimento, antropóloga que na década de 70 modernizou o pensamento afro-brasileiro. Nesta época nasce o MNU - Movimento Negro Unificado.

Adicionar legenda















João Cândido Felisberto, o Almirante Negro líder da revolta da chibata em 1910.

Almirante Negro

Clementina de Jesus nossa valenciana ilustre, cantora que herdou de seus avós cantigas de cativos.
Clementina de Jesus
















Lélia Gonzales, participou na fundação do MVU em nível nacional, do Instituto de Pesquisa das Culturas Negras - IPCN, e o NZINGA - Coletivo de Mulheres Negras, no Rio de Janeiro.

Lélia Gonzalez
Claro que foi lembrado os autóctones, os povos indígenas com a Joênia Batista de Carvalho, a primeira mulher da indígena a se formar em um curso jurídico no Brasil. Joênia Wapichana é assessora jurídica da Comissão Indígena de Roraima.

Joênia Wapichana

DIGNIDADE, HONRA E LUTA PARA TORNAR O BRASIL UM PAÍS IGUAL E JUSTO.

A mesa e Dr. Tito Mineiro na tribuna











Assistência

Um comentário:

  1. É Professor Lucimauro, sou seu fã e desta forma que te vejo em conteúdo e simplicidade, quero agradecer pela matéria e o conteúdo que irei pesquisar, estou me recuperando e em breve estaremos juntos nos trabalhos!

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