terça-feira, 18 de dezembro de 2012

História Ambiental

Companheiros leitores, seguidores, amigos e ex-amigos,

com prazer que lhes convido a participar deste Curso de Aperfeiçoamento Profissional na área de História Ambiental.

A partir de agora darei uma prévia no blog o que iremos ver neste curso. Em primeiro plano irei fazer a publicidade do CAP Férias, em seguida apresentarei a literatura que irei usar, o método transplurintermultidisciplinar.

Será realizado em quatro sábados: 

12, 19 e 26/01 e 02/02 próximos, das 08:00h as 12:00 em no campus de Bonsucesso.


Investimento de R$ 40,00


Faça INSCRIÇÃO AQUI.



O meu objetivo é apresentar a inter relação entre cultura humana e natureza, perfazendo uma análise sistêmica na evolução das práticas sociais, seus benefícios e malefícios incentivando uma visão de interdependência entre os ambiente natural o ambiente artificial e o cultural na sociedade humana.

CAP UNISUAM









quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Priorizações da I CEDR Lysia Bernardes

Acabei deixando passar, mas estão ai as priorizações da Iª Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional Lysia Bernardes. Desculpem-me pela falha!


Princípios:


  1. Estimular os processos de articulação de políticas públicas nos territórios, garantindo canais de diálogo entre os entes federativos, suas instituições e a sociedade civil. 
  2. Desenvolvimento regional inclusivo respeitando a diversidade territorial e observando as quatro dimensões de sustentabilidade: social, econômica, institucional e ambiental. 
  3. Garantir a governança comprometida com a promoção do desenvolvimento equilibrado e socialmente justo, com atendimento pleno aos direitos sociais e respeito ao meio ambiente e às diversidades regionais e locais.
  4. Valorização da diversidade territorial e socioambiental em todos os níveis de investimentos, respeitando as vocações e legados históricos dos municípios, estados e comunidades locais.
  5. Garantir transparência nos objetivos, processos e resultados, tornando públicas e atualizadas as informações sobre o conteúdo e diretrizes das políticas públicas territoriais.
  6. Garantir e estimular o processo democrático na governança e no planejamento regional com a participação da sociedade organizada em todas as etapas e instancias com poder de deliberação.
  7. Promover a igualdade de oportunidades socioeconômicas no território, garantindo a participação da sociedade nos processos de decisão e fomentando a capacitação profissional em todas as esferas.
  8. Promover a integração do desenvolvimento rural e urbano, respeitando e valorizando a diversidade territorial e do meio ambiente.
  9. Plena participação e controle social nos processos de elaboração, execução, monitoramento e avaliação das políticas públicas de desenvolvimento regional.
  10. Democratização do processo decisório, garantida a participação da Sociedade Civil organizada em todas as fases, desde a identificação das demandas até a avaliação dos impactos nos municípios, estados e comunidades locais.
  11. Efetividade na utilização e distribuição dos recursos aplicados, visando à redução das desigualdades regionais.
  12. Atualização sistemática do conhecimento das realidades territoriais.
  13. Equalização do desenvolvimento regional a partir dos territórios identificados.
OBS.: em negrito as que foram eleitas, sendo que todas servirão para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional

Diretrizes:
Governança, Participação Social e Diálogo Federativo
  1. Adotar regiões de planejamento integrado priorizando o processo transescalar, intersetorial e intergovernamental.
  2. Aprimorar os critérios de concessão, gestão e controle social dos financiamentos e incentivos fiscais de PNDR, integrando os diversos mecanismos, ampliando sua seletividade espacial e setorial, bem como as exigências de contrapartidas dos beneficiados.
  3. Apoiar a estruturação das entidades representativas dos grupos étnicos, de raça, de gênero e de geração; dos agricultores familiares, pequenos agricultores, pescadores, quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais, respeitando suas especificidades, conhecimentos e tradições.
  4. Adotar as microbacias hidrográficas como unidade de planejamento e gestão dos territórios.
  5. Priorizar a agricultura familiar, o pequeno produtor e os pescadores artesanais.
  6. Desenvolver e implementar sistemas de informações, monitoramento, fiscalização e regulação das políticas públicas para garantir a eficiência, eficácia e efetividade da PNDR.
  7. Focar e apoiar as MPEs e os MEIs.
  8. Adoção da Consulta Popular Estadual (Regional/Nacional), quando o empreendimento impactar mais que um município.
  9. Incorporar a TI nos mecanismos de governança contribuindo para a descentralização, monitoramento/avaliação e o diálogo federativo.
OBS.: em negrito as que foram eleitas, sendo que todas servirão para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional

Financiamento do Desenvolvimento Regional
  1. Conceder financiamento diferenciado através dos bancos oficiais (BNDES, CEF, BB) para investimentos que contribuam para a redução das desigualdades inter e intrarregionais (taxa diferenciada de juros para os municípios com IDH baixo; prazo diferenciado de amortização a fundo perdido).
  2. Ampliar e fomentar a capacitação/formação de recursos humanos locais, respeitadas as características do território/região, fortalecendo as capacidades produtivas e competências técnicas, necessárias ao desenvolvimento.
  3. Condicionar o financiamento público ao atingimento de um conjunto de metas sociais, ambientais e de inovação tecnológica.
  4. Implementar mecanismos de formação, qualificação técnica para elaboração de projetos e planos necessário à captação de recursos.
  5. Incentivar projetos que apresentem situações para mitigar desigualdade, usando o território como elemento da integração de políticas e ações setoriais, que priorizem aqueles elaborados por consórcios governamentais.
  6. Criar e implementar o FNDR.
  7. Assegurar divulgação e publicidade dos instrumentos de planejamento, distribuição e alocação de recursos em todos os níveis governamentais e sociedade civil, bem como os programas de investimentos; bancos oficiais e multilaterais (BB, CEF, BNDES, BID, Banco Mundial).
  8. Ampliar e fortalecer os conselhos locais no desempenho de suas atividades, estando seus membros passíveis de responsabilização por negligência de suas funções.
OBS.: em negrito as que foram eleitas, sendo que todas servirão para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional

Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade
  1. Estabelecer mecanismos para fortalecer as pequenas e microempresas, microempreendedores individuais, cooperativas, associações, pequenos produtores rurais e a agricultura familiar.
  2. Identificar as diversas expressões do território e estabelecer políticas públicas que fortaleçam as potencialidades produtivas locais.
  3. Reafirmar o papel do Estado no planejamento regional desenvolvendo as potencialidades locais em detrimento da competição fiscal.
  4. Criar e legitimar organismos de planejamento regional com atores políticos, sociais e empresariais.
  5. Fomentar fóruns regionais de discussão.
  6. Fortalecer a participação social e dos espaços de controle social capacitando representantes de organizações da sociedade civil.
  7. Priorizar - no planejamento - as áreas deprimidas investindo na inovação e indústria criativa.
  8. Monitorar e avaliar, com transparência irrestrita, as políticas públicas, os serviços públicos concedidos e as OSCIPs.
OBS.: em negrito as que foram eleitas, sendo que todas servirão para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional

Transversalidade e Desenvolvimento Sustentável
  1. Criar e legitimar organismos de planejamento regional com atores governamentais, sociais e empresariais de acordo com as demandas locais.
  2. Estimular a produção de alimentos saudáveis de forma cooperada e comercializada em circuitos curtos, aproveitando os programas governamentais.
  3. Garantir a convergência das políticas governamentais, visando a otimização dos recursos e consolidando os objetivos propostos.
  4. Garantir os espaços de gestão e controle social nos municípios e territórios para formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas.
  5. Instrumentalizar as instituições sociais das favelas e regiões em vulnerabilidade socioambiental, valorizando e legitimando o saber local para o desenvolvimento sustentável.
  6. Promover processos de formação continuada para os integrantes dos conselhos e colegiados/territoriais de políticas públicas.
  7. Aumentar a oferta gratuita de formação e qualificação profissional.
OBS.: em negrito as que foram eleitas, sendo que todas servirão para a formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional


Segue a lista dos respectivos Delegados Eleitos e seus segmentos sociais:

INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Titulares 
HIPÓLITA SIQUEIRA DE OLIVEIRA - IPPUR/UFRJ
JOSÉ ALUIZO BELISARIO DE SOUZA - UERJ
CARLOS ANTÔNIO BRANDÃO - IM/UFRJ 
CEZAR TEIXEIRA HONORATO - UFF 
Suplentes
PAULO PEREREIRA DE GUSMÃO - DEGEO/UFRJ
CLEYDIA REGINA ESTEVES - IPPUR/UFRJ
RODRIGO BORGES CARVALHO PEREZ - UERJ
GUILHERME DE FREITAS EWALD STRAUCH - EMATER/RJ

SOCIEDADE CIVIL
Titulares
MARILIO LUIS DA SILVA - CUT-RJ
LUCIMAURO DAVID DOS SANTOS - APEDEMA-RJ
CRISTINA NOVAIS DE SOUZA - FAFERJ
ANTONIO CARLOS RODRIGUES VIEIRA - FAMERJ 
VERA DE FATIMA MARTINS - ADEFIMPA-RJ 
LENI AUGUSTA DOS SANTOS - SAAE-RJ
Suplentes
RODOLFO S. G. ALVARES DE ABREU - ACAMPAR
KATIA LOPES DE BARROS - IGREJA P. RESGATANDO PARA GLORIA
LEONEL ROCHA LIMA - AEARJ
FRANCISCO LIMA GUIMARÃES - CONAFER
NABI OLIVEIRA - FORUM DA JUVENTUDE
ELIANA SANTOS - NOVA BRASIL

SETOR EMPRESARIAL
Titulares
RILEY RODRIGUES - FIRJAN
ANDREIA CROCAMO - SEBRAE 
ALEXANDRE VALENTIM - APL MODA LESTE FLUMINENSE 
PEDRO EPIFANIO - FANNY SISTEMA EDITORIAL LTDA
Suplentes
JULIANA LOHMANN - SEBRAE
MONICA OLIVEIRA - CONSULTORIA
LIVIA CECILIA MACHADO - FIRJAN
EDISON PINTO - CPDL

PODER PÚBLICO
Titulares
MADLENE MARIA PROVENÇANO DO OUTEIRO - ITERJ
DORALICE MARIA GONÇALVES SANTOS - PREF. SÃO JOÃO DA BARRA
FABIO FRANCO DA COSTA - ALERJ
MARCOS DOMINGUES - SEPLAG
MARCOS SANTOS - CEPERJ
MONICA MARIA GOMES SOBREIRA - EMATER-RJ
Suplentes
ANGELA MARIA BASTOS BONVINI - PESAGRO-RIO
DANILO GROFF - PREF. RIO
ROSANI FERRAZ DE ARAUJO STANECK TORRES - EMATER
CLAUDIA CHAVES - PREF. VOLTA REDONDA
RALPH LASSANCE - SEDRAP
SÔNIA MARIA DE ARRUDA BELTRÃO - CEPERJ

DELEGADO NATO - COORDENADOR DO COMITÊ ORGANIZADOR ESTADUAL COE
CARLOS ALBERTO PERES KRYKHTINE - SEDRAP

Fotógrafa: Paula Ribeiro







terça-feira, 30 de outubro de 2012

Priorizações para o Desenvolvimento Territorial




Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional - Sudeste
Rio de janeiro – 22, 23 e 24 de outubro de 2012
Resultado da Priorização

N.
Tema
Princípios
Status
1
Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional
Criar sistema de financiamento para o Desenvolvimento Regional, priorizando iniciativas condizentes com o desenvolvimento sustentável, alinhando recursos públicos e privados, validados por um sistema de governança Estadual e/ou Macroregional.
Modificado
2
Valorização da diversidade territorial e socioambiental
Desenvolvimento regional inclusivo respeitando a diversidade territorial, observando as dimensões social, econômica, institucional e ambiental, sob a ótica da cooperação federativa vertical e horizontal.
sintese
3
Desenvolvimento regional inclusivo e solidário, com equidade, respeitando a diversidade territorial, as potencialidades e legados históricos municipais, estaduais e locais, observando os princípios do desenvolvimento sustentável, social, econômico, institucional, ambiental e cultural.
modificado
4
Participação e controle social
Representação tripartite, paritária e deliberativa, contemplando entes governamentais, sociedade civil organizada e da iniciativa privada nas instâncias colegiadas
inclusão
5
Gestão Territorial
Todos os Estados da Federação devem participar e ser beneficiados pela PNDR, assegurando o fluxo permanente de recursos dos Fundos de Desenvolvimento Regional.
modificado

N.
Sub tema
Diretrizes
Status
Eixo I - Governança, Participação Social e Diálogo Federativo
1
Gestão articulada
Criação do Fórum permanente, viabilizado com recursos necessários pelo Ministério da Integração Nacional, composto pelos delegados nacionais para articulação e implementação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional
inclusão
2
Estabelecer processos de articulação permanentes entre as Políticas Públicas, estabelecendo-se fóruns de discussão de representantes dos governos, sociedade civil e empresários (Governadores, Secretarias e Municípios) de forma rotativa e periódica
sintese
3
Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional
Institucionalizar o SNDT (Sistema Nacional de Desenvolvimento Territorial) como instrumento de planejamento, monitoramento, regulação e avaliação das políticas públicas de desenvolvimento territorial, garantindo a transparência da informação e o controle social
inclusão
4
Criação de um sistema nacional de desenvolvimento territorial composto pelas seguintes instâncias de governança: Conselho Nacional de Integração de Politicas Públicas territoriais; Conselhos macrorregionais de desenvolvimento territorial; Câmaras Instersetoriais de Gestão Integrada de Políticas Territoriais; Comitês Estaduais de Gestão de Políticas Públicas territoriais; Outras Instâncias Sub/Supramunicipais e Subterritoriais.
inclusão
5
Capacitação
Capacitação e legitimação de atores sociais e agentes públicos, visando o aprimoramento de competências em desenvolvimento territorial
inclusão

Eixo II - Financiamento do Desenvolvimento Regional
1
Incentivos Fiscais
Condicionar os incentivos fiscais de modo que eles possam contribuir para o desenvolvimento regional sustentável, com atendimento de metas sociais e ambientais, de inovação tecnológica e de formação de recursos humanos .
inclusão
2
Estabelecer condições diferenciadas para a concessão de crédito, com exigências de contrapartidas dos beneficiados, em função da finalidade, relevância, inovação, formação de recursos humanos, valorização da biodiversidade das regiões e investimentos em infraestrutura, garantindo a sustentabilidade da ação.
inclusão
3
Regras de Financiamento
Possibilitar o financiamento de arranjos produtivos locais, associações de municípios e demais formas de arranjos institucionais.
inclusão
4
Fundos de Desenvolvimento Regional
Criar, desenvolver, implementar e fortalecer mecanismos de avaliação, monitoramento permanente, transparência e controle da aplicação dos recursos dos fundos de desenvolvimento, garantindo a eficiência, eficácia e efetividade dos projetos beneficiados com os recursos do FNDR.
modificado
5
A criação de Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional deve permitir repasse fundo a fundo e não deve comprometer as finanças estaduais e municipais .
inclusão

Eixo III - Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade
1
Critérios de elegibilidade
Os critérios de elegibilidade e a tipologia para seleção de espaços-objeto da PNDR devem considerar, com base em diagnósticos, uma cesta de indicadores que reflitam com uma maior precisão as dimensões social, institucional e socioambiental dos territórios, e não só a dimensão econômica.
inclusão
2
Estabelecer critérios de elegibilidade para a construção de um portfólio de programas e ações setoriais mais adequado aos contextos socioespaciais presentes no território. Neste caso, os critérios de elegibilidade não se referem à seleção de regiões programa, uma vez que todas devem ser contempladas.
inclusão
3
Fortalecimento de empreendimentos de pequeno porte
Estabelecer mecanismos para fortalecer as pequenas e microempresas, microempreendedores individuais, cooperativas, associações, pequenos produtores rurais e agricultura familiar.
mantido
4
Estimular o desenvolvimento de empreendimentos solidários , no sentido de redução das desigualdades regionais.
inclusão

Eixo IV - Vetores de Desenvolvimento Regional Sustentável
Vertente Estrutura Produtiva
1
Fortalecimento de empreendimentos de pequeno porte
Fortalecer a economia regional, incentivando pequenos e médios empreendimentos e arranjos produtivos locais, visando a exploração de potencialidades regionais na produção de bens e serviços.
inclusão
2
-
Incentivar a união e a organização sócio produtiva, de forma inclusiva, por meio do empreendedorismo, priorizando a agricultura familiar, os pescadores artesanais e os pequenos e médios produtores, estimulando a produção de alimentos saudáveis, a fim de potencializar as oportunidades microrregionais e o empoderamento desses grupos.
inclusão
3
-
Identificar e organizar banco de dados de pequenos e médios fornecedores de produtos e serviços voltados ao meio ambiente e sustentabilidade nas regiões para promover o início das compras sustentáveis, conforme legislação vigente.
inclusão
Vertente Educação
1
Interiorização dos Institutos e Universidades Federais
Garantir o processo de interiorização da educação pública nos setores técnico, profissionalizante e superior, priorizando as regiões deficitárias nessa área, tendo como base o saber e conhecimento locais, as especificidades e potencialidades regionais.
modificado
2
-
Criar comitês entre universidades públicas e privadas sobre assuntos relativos à região, com fundos específicos para pesquisa e inovação com objetivo de implementar centros regionais de excelência.
inclusão
Vertente Ambiental
1
-
Assegurar planos e ações conjuntas para proteção dos aquíferos, microbacias, bacias e nascentes, garantindo o desenvolvimento macrorregional respeitando os recursos hídricos, incluindo educação ambiental, mapeamentos e desenvolvimento sustentável das cidades e microrregiões.
inclusão



Essas são as priorizações que o grupo dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo elencaram como propostas a etapa nacional que está prevista para fevereiro do ano que vem em Brasília. Vamos à luta!!!

Mais informações:

Mais uma etapa para consolidação da Governabilidade e Controle Social!





Delegados do Rio de Janeiro - Paula Ribeiro

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carta da 1ª Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional - Sudeste

A 1ª Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional - Sudeste aconteceu nas dependências do BNDES, na Av. Chile, centro do Rio de Janeiro. Segue a Carta aprovada pela plenária.






A 1ª Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional – Sudeste, realizada na cidade do Rio de Janeiro – RJ, de 22 a 24 de outubro de 2012, reconhece a importância deste momento para a discussão do desenvolvimento regional e territorial brasileiro. É por consenso que o Governo Federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, deve manter e aprimorar a prática participativa na formulação e gestão da Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR.

Para macrorregião Sudeste, esse processo foi uma oportunidade pioneira e significativa, pois promoveu encontros e diálogos importantes entre os entes da federação e os diversos atores da sociedade.

Cabe ressaltar que a macrorregião Sudeste, não obstante seus avanços e sua posição de vanguarda, apresenta complexas desigualdades intrarregionais e territoriais, com déficits de cidadania e áreas de fragilidade somente percebidas em escalas de observação específicas, sobretudo nas regiões metropolitanas e nas grandes cidades.

Essas regiões, com todo seu dinamismo e discrepâncias, devem ser entendidas como oportunidades para a promoção do desenvolvimento com redução da pobreza e da desigualdade. As políticas de desenvolvimento regional e territorial precisam trabalhar ações integradas e transversais, dinamizando potencialidades e criando novas oportunidades, mais do que somente ações compensatórias.

Destaca-se que, dentro da macrorregião Sudeste existem territórios vulneráveis com potencialidades que devem ser dinamizadas por meio da valorização da dignidade das pessoas e do trabalho, do fortalecimento da organização da sociedade, de estímulos adequados à atividade empresarial e da efetiva proteção e recuperação ambiental. A PNDR deve considerar os fatores internos e externos à região e ao território para a consecução de seus objetivos.

Reafirma-se que a PNDR deve ser construída e institucionalizada por meio da cooperação federativa, da integração das políticas públicas e da otimização dos recursos públicos e privados, visando proporcionar melhores serviços à sociedade.

Para isso, faz-se necessário um Sistema de Governança Democrática que, embasado no princípio da subsidiariedade, envolva a participação da sociedade, dos municípios e dos estados junto à União, nas definições estratégicas e operacionais da política nacional para o Sudeste, principalmente quanto às questões do financiamento do desenvolvimento regional e territorial.

A macrorregião Sudeste entende que todos os entes da federação devem participar e ser atendidos pela PNDR. Nesse sentido, o Sistema de fomento, financiamento e incentivos econômicos ao desenvolvimento regional e territorial deve favorecer a coesão e a equidade socioeconômica do território.

A PNDR deve possuir critérios de elegibilidade capazes de considerar todas as dimensões socioeconômicas, culturais e ambientais, não se limitando apenas aos indicadores econômicos de grande escala. Tais critérios devem considerar a complexidade e as particularidades das macrorregiões e a existência de territórios fragilizados, sejam eles no interior, nas áreas rurais ou nas regiões metropolitanas.

Assim, a 1ª Conferência Macrorregional de Desenvolvimento Regional – Sudeste, por esta Carta, reafirma o COMPROMISSO da Constituição Federal de 1988 com a diminuição das desigualdades sociais, regionais e territoriais para que possamos constituir, com a inclusão de todos, uma sociedade livre, justa e solidária.
Créditos: Júnia Chaves

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

I Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional

I Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional do Estado do Rio de Janeiro - I CEDR Lysia Bernardes

Homenagem a geógrafa Lysia Bernardes, será realizada a etapa estadual, como etapa preparatória da Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional (CNDR) nos dias 17, 18 e 19 de setembro, agora!!!

Será realizado nas dependências do BNDES, Avenida Chile, nº 100, Centro, Rio de Janeiro.



Por meio de análise conjuntural, potencialidades, problemas, dificuldades, programas existentes, planos estratégicos e outros, serão discutidos o contexto do Estado do Rio de Janeiro com a forte participação da Sociedade Civil Organizada.
Entre os Companheiros do Terceiro Setor na Comissão Organizadora (COE) estão: Eu, Lucimauro Leite e José Miguel representando a Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do ERJ,  Markus Budzynsky e Rodolfo Sant'ana da Associação de Criadores de Abelhas Nativas e Exóticas do Médio Paraíba, Sul, Centro-Sul e Baixada Fluminense -ACAMPAR Abelhas, Romero Alves e Wilson Bighi pela histórica Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro - FAMERJ, Marilio Paixão da CUT-RJ, Pedro Epifanio Sindicato dos Micro Empresários, Profissionais Liberais, Comerciantes e Autônomos do Rio de Janeiro, Leni Augusta do Sindicato da Administração Escolar do Estado do Rio de Janeiro/Força Sindical-RJ, Renato Gabeira e Carlito da Federação de Associações de Moradores de Guapimirim, além do pessoal da FIRJAN e de várias pastas do Governo Estadual através de autarquias e empresas estatais. A Coordenação do Comitê Organizador está por conta da Secretaria de Desenvolvimento Regional Abastecimento e Pesca, que também presidirá a Conferência, com a cooperação direta da Secretaria de Planejamento e Gestão.

Serão 4 eixos de debates:

1 - Governança, Participação Social e Diálogo Federativo;

2 - Financiamento do Desenvolvimento Regional;

3 - Desigualdades Regionais e Critérios de Elegibilidade;

4 - Transversalidade e Desenvolvimento Sustentável;



Em uma das reuniões de formulação do Regimento Interno me gerou uma grave dúvida por parte do primeiro eixo deixar de lado o fator do Controle Social, ao questionar sobre o tema gerou diálogo, discussão, embates e por fim o consenso de ser inserido este tema "Controle Social" nos objetivos da Conferência, o que no meu ponto de vista foi um grande ganho aos Movimentos Sociais existentes.


Bom fica aqui o convite para que participem, fiquem por dentro dos acontecimentos e farei outros dizeres brevemente em relação ao Desenvolvimento, ainda sem envolvimento, no Estado do Rio de Janeiro.







domingo, 1 de julho de 2012

Assassinato!


REPASSANDO CARTA ABERTA DA FIOCRUZ EM REPÚDIO AO ASSASSINATO DE DOIS COMPANHEIROS DA ASSOCIAÇÃO DOS HOMENS DO MAR (AHOMAR), Magé, Rio de Janeiro.


Em 24 de maio de 2009, o companheiro Paulo Cesar Santos Souza, tesoureiro da AHOMAR foi assassinado brutalmente. Foi retirado de dentro de sua casa, espancado e em seguida levou 5 tiros. O companheiro Alexandre Anderson (que já teve o espaço desse blog aberto para uma Carta da Environmental Defender Law Center) sofre até hoje com perseguições... no dia 1º de maio de 2009 Alexandre sofreu um atentado, e com sua astúcia nada sofrera!!! Os companheiros da AHOMAR lutam incansavelmente para que cessem a devastação do manguezal e a poluição na Baía de Guanabara de onde tiram alimento para suas famílias e sustento financeiro para os mesmos.
AHOMAR
Certa ocasião, Frei Pedro Casaldáliga ao se preparar para sair da Diocese de São Félix do Araguaia, no coração da Amazônia confessou: "Deus é grande, mas a mata é maior". Será que ainda teremos muitos Chico Mendes, muitas Irmãs Doroth Mae Stang para que sejam ouvidos os insurretos!

Doroth Mae Stang
Frei Pedro Casaldáliga

Precisa de legenda???


Segue, na íntegra a carta aberta da FIOCRUZ sobre os assassinatos últimos ocorridos:




Companheiros(as),

A Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encaminha, abaixo, nota de repúdio da instituição aos assassinatos dos pescadores João Luiz Telles Penetra e Almir Nogueira de Amorim.

Att.

Cooperação Social da Fundação Oswaldo Cruz



Fiocruz repudia assassinatos de pescadores da Baía de Guanabara e se solidariza com os movimentos sociais
A Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) torna público o seu veemente repúdio pelos brutais assassinatos dos pescadores e ativistas João Luiz Telles Penetra (Pituca), de 40 anos, e Almir Nogueira de Amorim, de 45 anos, que morreram na madrugada do sábado passado (23/6), na Baía de Guanabara. Ambos tiveram pés e mãos amarrados e morreram afogados. João Luiz e Almir integravam a Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar)e militavam no movimento ambientalista da baía. Em 18 de junho, durante a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, os dois participaram de uma atividade da tenda Saúde, Ambiente e Sustentabilidade, organizada pela Fiocruz.
João Luiz e Almir lutavam contra o fim da pesca artesanal e pela preservação das derradeiras áreas de manguezais – cada vez mais devastadas – da Baía de Guanabara. João Luiz era um dos últimos articuladores da resistência da pesca artesanal na Ilha de Paquetá. A Fiocruz se junta aos demais ambientalistas e entidades da sociedade civil no movimento de solidariedade às famílias das vítimas deste ato odioso e também espera, por parte das autoridades competentes, uma investigação que leve ao total esclarecimento do caso, à punição dos responsáveis pelas mortes e à proteção dos outros militantes.
Paulo Gadelha, presidente da Fiocruz
Valcler Fernandes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz









QUE SEJAM INVESTIGADAS, E QUE SEJAM PUNIDOS OS QUE AMEAÇAM OS PESCADORES ARTESANAIS DA BAÍA DE GUANABARA!!!


sábado, 30 de junho de 2012

História Ecossocial!

História Ecossocial, posso dizer assim!

     Permito-me começar com uma bela poesia do poeta Jatobá e interpretada musicalmente por Xangai, grande homem Itapebiense.


Matança (Jatobá)


Cipó caboclo tá subindo na virola
Chegou a hora do pinheiro balançar
Sentir o cheiro do mato da imburana
Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
De nada vale tanto esforço do meu canto
Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
Tal mata Atlântica e a próxima Amazônica
Arvoredos seculares impossível replantar
Que triste sina teve cedro nosso primo
Desde de menino que eu nem gosto de falar
Depois de tanto sofrimento seu destino
Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
Quem por acaso ouviu falar da sucupira
Parece até mentira que o jacarandá
Antes de virar poltrona porta armário
Mora no dicionário vida eterna milenar


Quem hoje é vivo corre perigo
E os inimigos do verde da sombra, o ar
Que se respira e a clorofila
Das matas virgens destruídas vão lembrar
Que quando chegar a hora
É certo que não demora
Não chame Nossa Senhora
Só quem pode nos salvar é


Caviúna, cerejeira, baraúna
Imbuia, pau-d'arco, solva
Juazeiro e jatobá
Gonçalo-alves, paraíba, itaúba
Louro, ipê, paracaúba
Peroba, massaranduba
Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro
Catuaba, janaúba, aroeira, araribá
Pau-fero, anjico amargoso, gameleira
Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá


Encontrada no link a seguir: Xangai - Matança

     Lembro-me sucintamente das aulas de catecismo na Igreja Matriz em Valença, RJ em meados da década de 80, ampliados agora pelo estudos e conhecimento em trabalhos em conjunto com o Instituto Ide e Ensinai, as falas de Luciana e Rosemary, respectivamente, expressando Romanos 11:16 - 19
   E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.

Bíblia Sagrada


Impressionante, com a hermenêutica que me foi desprendida digo que é o início da transgenicidade!











Marx ambiental

    
Mas o comunismo teórico, tão envolvente nas batalhas políticas, sociais, campesinas e educacionais faz-se latente em Marx, nos Manuscritos Econômicos e Filosóficos de 1844, afirmando que “o homem vive da natureza, isto é, a natureza é seu corpo, e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer. Dizer que a vida física e mental do homem está ligada à natureza significa simplesmente que a natureza está ligada a si mesma, porque o homem dela é parte”. Os socialistas e comunistas são muitas vezes acusados de estarem preocupados com a economia e exclusos dos princípios ambientais. A natureza, dialetando, é o corpo inorgânico do homem, ele vive na natureza e deve permanecer em contínuo intercâmbio se ele não quiser morrer individualmente e coletivamente. Ele, Marx é claro, vai mais além afirmando que não só não devemos destruir a natureza, mas que também temos uma responsabilidade como seres humanos pensantes para salvaguardar o mundo natural de modo que possa ser transmitido às gerações futuras.


Já o povo comunista primitivo, os autóctones existentes nos trópicos americanos, os homens da florestas, aff, o índios (não gosto dessa nomenclatura) me informam outras coisas magníficas amigos, eles sim endeusam a Natureza, suas essências, seus princípios afrodisíacos, os alimentos por ela fornecidos... dentre eles é interessante conhecer a lenda de Tupã (Nhanderu) o Deus do trovão que arquitetou e realizou toda a criação com a ajuda da Deusa Araci, a Lua. Tupã desceu à Terra num monte do território paraguaio de Areguá, dali criou tudo sobre a face da Terra, tudo mesmo: oceano, florestas e animais. Neste mesmo momento ele colocou as estrelas no céu. Dali Ele criou a humanidade (de acordo com a maioria dos mitos Guaranis, eles foram a primeira etnia criada) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de barro do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos naturais. Depois de soprar a vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.
Outros Deuses, chamados por monstros lendários são encontrados em tantas outras crenças, mas me aterei somente o dois meus prediletos: o protetor dos Animais nas Florestas, Caipora. Quando o ser humano, aqui especificando os colonizadores e nós mesmo hoje em dia, estão maltratando a natureza, ela começa a dar sinais: faz aquela pessoa se perder na floresta, cair em buracos, caem troncos, paus em madeireiros, acidentes?? Que nada. Foi Caipora que mandou direto, ainda digo das pessoas que vão a uma mata, floresta, e ficam com medo por tudo quanto é barulho que acontece, é Caipora agindo gente!!! A outra que admiro muito é Janaína, o espírito das águas. Preciso lembrar-me de alguns acontecimentos ocorridos nos últimos anos relativos à água e as comunidades pelo mundo afora!!!

Caipora, por Osório




















CAIPORA



















Concluo dizendo que não sou da vertente Tupinambá, sou da vertente Macro-Gê misturada com Tupi, sou COROPÓ, porém meus irmãos antepassados, e até hoje, têm uma relação muito forte com o mar e os Mastins!