Distribuição das reservas de Petróleo no Mundo hoje:
- 53% Oriente Médio
- 21,9% Europa + Ásia Setentrional
- 8,1% África
- 6,6% América Central + América do Sul
- 5,2% América do Norte
- 5,1% Sudeste Asiático + Oceania
Consumo de Petróleo no Planeta
- 100% = 7% China + 23% EUA + 70% resto do Mundo
Os países produtores
- Arábia Saudita
- Rússia
- EUA
- Irã
- China
- México
- Canadá
- Emirados Árabes Unidos
- Venezuela
- Kuwait
- Noruega
- Nigéria
- Brasil
- Argélia
- Iraque
Em 1953, ano de sua criação, a PETROBRÁS produzia 2.300 barris/dia, com a tecnologia de extração do Pré-Sal o Brasil poderá ser o 4º maior produtor em 2030 e a nossa produção corresponde a 85% da extração no mar.
A sociedade humana em seus afazeres diários consome 135 milhões de barris, mensurando as outras fontes de energia fica 55% da energia consumida por conta do Petróleo e a conta no Brasil é de 47%.
Um calendário histórico (em homenagem ao meu Mestre Rogério Tjader):
- 1939 - primeira descoberta de Petróleo no Brasil;
- 1953 - é criada a PETROBRÁS em 3 de outubro pelo então Presidente, agora democrático, Getúlio Dornelles Vargas;
- 1962 - a produção alcança 100 mil barris/dia;
- 1968 - primeira descoberta de Petróleo no mar brasileiro;
- 1977 - produção de Petróleo em águas rasas de 142 m de profundidade;
- 1988 - produção de Petróleo em águas profundas de 492 m de profundidade com a PETROBRÁS como pioneira;
- 1997 - a produção alcança 1 milhão de barris/dia em águas mais ultraprofundas de 1709 m;
- 2003 - a produção alcança 2 milhões de barris/dia batendo o recorde mundial em águas ultraprofundas de 1.886 m;
- 2005 - estudos indicam a viabilidade e existência de petróleo na camada Pré-Sal na Bacia de Santos (o Pré-Sal se chama assim porque sobre ele se depositou uma camada de sal, quando da divisão do continente Gondwana, vou deixar pra outro post);
- 2006 - Brasil se torna autossuficiente na produção de Petróleo perfurando o primeiro poço na reserva de Tupi em águas ultraprofundas de 2.200 m encontrando os sinais do líquido viscoso abaixo da camada de sal, a espessura da camada de sal é de 2.000 m abaixo da água;
- 2007 - anunciado a estimativa de volume das reservas em Tupi de 5 a 8 bilhões de barris - o que me diz que é finito;
- 2008 - anunciado a estimativa de volume das reservas em Iara de 3 a 4 bilhões de barris e no Parque das Baleias de 1,5 a 2 bilhões de barris;
- 2009 - início dos testes de extração em Tupi;
- 2010 produção de 100 mil barris/dia no Pré-Sal;
- 2017 - Estima-se 1 milhão de barris/dia no Pré-Sal;
- 2020 - a estimativa chega em 1,8 milhões de barris/dia no Pré-Sal;
- 2030 - seremos o 4º maior, acredito homenageando o Rubinho.
As reservas e suas características:
- Parque das Baleias: 1.500 m de profundidade de água e 3.500 m de profundidade total;
- Parati: 2.038 m de profundidade de água e 6.075 m de profundidade total;
- Carioca: 2.135 m de profundidade de água e 5.225 m de profundidade total;
- Guará: 2.141 m de profundidade de água e 5.000 m de profundidade total;
- Bem-te-vi: 2.144 m de profundidade de água e 6.002 m de profundidade total;
- Júpiter: 2.187 m de profundidade de água e 5.125 m de profundidade total;
- Tupi: 2.200 m de profundidade de água e 5.000 m de profundidade total;
- Iara: 2.230 m de profundidade de água e 5.600 m de profundidade total; e
- Caramba: 2.239 m de profundidade de água e 5.007 m de profundidade total.
A distância do Pré-Sal até a costa brasileira é de 300 km.
Regulação: no Brasil a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) regula a exploração pelas empresas. A concessão é arrematada em leilão público abeto a empresas de todo o mundo. As áreas do Pré-Sal já concedidas pela ANP somam 41.772 km², 28% do total e a PETROBRÁS tem participação em 35.739 km², 24% do total, trabalhando sozinha ou em parceria com outras empresas. São números de 2010 e o resto da região não podem ser explorados. quando a PETROBRÁS anunciou as descobertas no Pré-Sal, a ANP suspendeu o leilão de novas áreas, que serão liberadas depois do novo marco regulatório onde vai definir como será o modelo de exploração do Pré-Sal e como ficará a divisão dos lucros entre a União e as empresas que estiverem explorando os blocos.
FONTES: ANP; Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP); Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e Energy Information Administration (EIA).
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