domingo, 17 de julho de 2011

A Cultura do Ambiente, no Ambiente e Ambiental

             No tema da ambientalidade é visto que existem muitos Diplomas Legais, Programas Governamentais, projetos do terceiro setor e de algumas Unidades de Ensino. Mas o importante está fora de nosso controle: a diminuição do impacto da interferência humana ao ambiente natural.
                O humano vem agredindo o ambiente natural desde sua sedentarização, mas o quantitativo populacional agora e seu consumo de supérfluos é superior ao potencial de regeneração de nossa casa, o Planeta Terra. A natureza humana lega características instintivas, biológicas e psíquicas. Cada indivíduo inconscientemente segue as tendências estipuladas na história social e humana, ou seja, o coletivo pré-determina os interesses individuais criando a rede cultural de produção, distribuição e consumo de bens duráveis, e em maior escala de bens não-duráveis.
                A percepção, também estipulada, que a Organização das Nações Unidas em seus diversos Fundos, Agências Especializadas e Programas visam para a diminuição do impacto ambiental pelo homem podem ser exemplificados analisados objetos, objetivos, métodos e hipóteses estarão sempre partindo do princípio da precaução. Não defendo aqui a ONU, mas lembro que legalmente e em Tratados internacionais e intergovernamentais rezam teses e seqüências lógicas literárias para extraterrestre algum achar defeito, pelo contrário, acredito que irão copiar os textos.
                O que acontece no cotidiano, ou cotidiário, por que é diária a produção cultural humana e não anual, até existem procedimentos objetivando a sustentabilidade ambiental daquele território, ou menos, de um grupo social pré selecionado, ou estipulado, naquele território, o que não pulveriza, não extingue o instinto humano de agressividade e o não envolvimento espiritual e de respeito para com a natureza. Objetivar a sustentabilidade ambiental requer o entendimento do que vem a ser sustentabilidade ambiental. A rede abiótica e biótica existente se integra de forma sustentável (quando não existe a intervenção humana), heterogênea por si só e praticamente impossível o desvendar de sua complexidade, sua relação de dependência e sua diversidade. Então, neste ponto de vista, a sustentabilidade diz respeito à integração das necessidades de vida e sua manutenção. E se é posto o vocábulo ambiental pode-se dizer que a sustentabilidade aqui discutida é direcionada a percepção do ambiente, ou seja, do ser vivo capaz de perceber, ou seja, do indivíduo humano e seu instinto de percepção adequado ao valor de qualidade de vida e respeito mútuo.
                Por assim dizer então a cultura do ambiente, no ambiente e ambiental é o novo paradigma, uma nova filosofia de vida. É produzir toda nossa cultura de produção, distribuição, consumo e tratamento adequado ao produto inutilizado, pois tudo o que se é produzido pelo homem gera produto inutilizado, gera resíduo, gera lixo. Este é o nosso problema maior, nossa percepção de precaução é para ser consolidada em nossa responsabilidade cidadã para com os resíduos por nós produzidos. Como se fará esta mudança, esta revolução social? A educação formal seria a ferramenta adequada, mas não me cabe neste artigo discutir a falência do sistema de ensino sob a dimensão ambiental. A educação informal é a ferramenta adequada em consonância e adicional à educação formal. Neste método existe o potencial de salva guardar os princípios libertários, autodidatas e de praticas para aprendizagem onde o educando aprende exercitando, agindo, produzindo livremente seu material de percepção do aprendizado, a conhecida avaliação, que tem que ser relacionado à produção artística, literária, a intervenção cultural e sendo intervenção cultural tem a liberdade poética do artista.
                A pulverização neste método e tendo o resíduo como ferramenta pedagógica se fará através da estruturação da rede social da sociedade civil organizada existente: ONGs, Igrejas, Associações de Moradores, Associações de Classes, Cooperativas e através dos regimentos legais submeter o Estado em todas suas esferas e estrutura aos métodos adequados, sustentáveis ambientalmente. Consolidada esta rede social, formata-se o mapa, a geografia do território, a integração e a inter responsabilidade social. Também fica evidenciada as características do território, suas carências e seus potenciais.

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